terça-feira, 8 de dezembro de 2009

- Imune.

Solta, como uma palavra proferida,
Perdida, tanto quanto um pensamento confuso, daqueles que confundem o inconfundível
Racional, muito racional.
Apática, empática, simpática
Feliz, contemplada com a imunização do saber e existir, ser
Sentindo saudade do que ainda não partiu
Difusa, confusa, esperando uma escolha, um karma
Estou em fuso horário, estou no bom - senso, estou sensata!
Concisa, coesa, completamente desintegrada, fragmentada...porém unificada num desejo.
Ah, que furor, que fugaz, que adrenalina que corre nas minhas veias, que propósito inerente às minhas convicções
Que sonhos malucos, que palavras doidas, que vontade de sair e mostrar como é lindo, ser triste, feio, completo, "metamórfico"!
que liberdade, que nada, eu quero sempre ser presa à alguma coisa, aos meus conceitos e convicções
a liberdade é enganadora, é falsa, é ditadora, é simplista demais!
A liberdade é folha, é pedra, é areia.
Liberdade é fogo, é agua, é mar, é beijo.
Eu não, eu não sou, nem quero ser.
a liberdade não ama, a liberdade não quer amar
A liberdade vicia, é droga, é utopia, é conto...eu quero é deitar em algo que me queira acolher.
quero cair nas mãos de quem queira acariciar
A liberdade não se prende a ninguém.

4 comentários:

Vanessa disse...

opa! voltou!
belo texto! voltou com tudo!
a liberdade é tão desejada, que ironicamente nos prendemos a ela.

Henrique disse...

nosssaa morrr..

que saudade de te ler.

lindo texto, você é minha liberdade, e meu cabresto, adoro isso.

te amo

Marcelo Mayer disse...

bom que voltou!
felizes são os que têm essa liberdade e sabem construi-la sem ajuda de ninguém. se sentir completa, por vc mesma

muito bom!!!

Anônimo disse...

"...A liberdade é folha, é pedra, é beijo.
Eu não, eu não sou, nem quero ser."

Perfeito o texto.
Liberdade nada mais é que desejo de corações fracos!

Beijos adorei o blog, espero poder voltar.