quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

sobre as mesas.

Sobre escrever coisas, sobre lembrar de coisas. A nostalgia é uma constante na vida dos ansiosos.
Um café, um cigarro, um café, uma cerveja, um cigarro. Faz algum sentido não se sentir só? Como pode alguém, no meio dessa coisa toda, não se sentir só?
Sobre vida saudável, cinema israelense, conflitos políticos do sul do oriente médio, do leste, não sei, sobre as conjunturas da decadência humana desde há dois mil anos atrás, sobre crianças e velhos e a tecnologia...enfim, parece que só gente de meia idade pode mexer com as telas touch...enfim, sobre essas coisas que as pessoas andam falando por aí. As pessoas andam falando por aí, e falam bastante sobre coisa alguma, e na verdade elas não andam falando, elas falam paradas mesmo, e bem paradas, quase imóveis. Nunca entendi muito bem essa coisa de "andam falando", o português é engenhoso mesmo né. Na verdade são muitas coisas, mas nem da tempo de pensar sobre o quê direito das coisas.
Eu tenho a sensação que todo mundo está deixando progressivamente de ser louco.

Nenhum comentário: