domingo, 16 de março de 2008

- Assassinato Cruel. (?)

Hoje, vamos matar o tempo, convido-os - sejam cúmplices do mais brutal assassinato da história.
Um nada pra dizer, e um nada pra ouvir. Ao acaso, matarei o dono da minha ansiedade, o responsável pela minha pressa, o mandante das loucuras abstratas de todos os tipos, que cometo todos os dias (dias, horas, minutos, segundos...), o motivo pelo qual lutamos pra ver chegar o fim - E ele sim, dizer que é o fim.
Que tempo louco, é frio, calor.
Temos pressa meu bem, quero alcançar meu tempo, quero alcançar meu amor, chegar perto ao sol, derramar minhas queixas no mar, escrever nomes na areia e fazer juras de amor.
O tempo diz que apaga, diz que faz esquecer, diz que dá experiência - O tempo manda, o tempo faz.
Só que hoje, eu o matei. Hoje sufoquei os segundos com um toque de malícia, despachei da minha casa os minutos num repente de 30 segundos, expulsei as horas junto com o gato preto que dá má sorte.
Já que é assim, nenhum assassinato cometi, apenas explusei o que mais faz parte de mim.
Agora sinto falta de tempo, sinto falta de mim por tempo integral.
Dizem por aí, que o tempo não volta mais...

2 comentários:

Unknown disse...

Ki betiessa!!

mandii. disse...

ele não volta,mas ele continua.
aproveita o que resta!
eu adoro o que é teu,maitê.