sábado, 28 de junho de 2008

- Tradução do silêncio.

Sou uma cópia do que faço
Meio-sorriso, meio-amargo, meio-dor
Criando defesas contra um inimigo oculto
Tirando máscaras para o próprio mal

Andando em círculos, parando no segundo canto
Sou aquilo que procuro não ser até tão breve
Rezando continuamente
Meus joelhos doem, e não há nada a fazer

Inerte até a segunda ordem
Esperando que alguem indique o caminho certo
Assim posso saber qual é a contra-mão
O que tenho, foi o que restou dos escombros

"O mecanismo da amizade
A matemática dos amantes
Agora só artesanato:
O resto são escombros"

Entre eu e "mim", sou o líder
Ninguém manda no meu mundo
A não ser o "mim" que me impede de seguir
Eu quero sonhar com você esta noite

Me descontrolo quando sinto tudo isso
Desabo na rua quando os goles descem rasgando meu orgulho
Posso até sentir-me tolo às vezes
Mas estou pronto pra mais uma

Cada um com sua própria arma
Cada um com seu próprio canivete
Cada um com seu próprio 38
E assim seguimos nessa Montanha Mágica...

Quero um dia de chuva...
E um copo totalmente vazio.

4 comentários:

Unknown disse...

Interessante, é apenas não lutar contra, é apenas descansar o gatilho, levantar-se e sentir.

Te amo.

moriarty disse...

Eu gosto mais de copos cheios. Mas vazios não é de todo ruim.
Só não podem ser pela metade!

Belo resumo de tudo um pouco.

André Correia disse...

Lindo texto...
principalmente o final:
"Quero um dia de chuva...
E um copo totalmente vazio."
caiu como uma luva...
(puxa, faz tempo que nao passo aqui)

abraços! xD

Iuri Gabriel disse...

Haha. A Isa por aqui :O

Muito bom Maitê! Muito bom.