domingo, 26 de julho de 2009

- Navalha.

Em meio a tantas contravenções, reclamações, censuras e críticas; finalmente vamos consolidar um sonho antigo.
Navalha na Carne (Plínio Marcos), será montada pela companhia (pequena e amadora estruturalmente, porém com uma ânsia enorme de teatrar e impressionar) Transcendências.
Estamos há quase dois meses estudando sobre a peça, decorando texto e aprofundando cada fala de cada personagem, e já notamos que agora vai!
É notável a nossa alegria em trazer à tona, tantas verdades enrustidas numa realidade tão explícita, e a vontade de concretizar essas cenas dolorosas em um único ato, é gigantesca.
De um jeito estranho, digamos até excêntrico, compomos cada passo, cada sentimento que essa peça tem a mostrar, é um longo caminho até a verdade, que é o que predomina em Plínio.
Enfim, só queria expor quão grande é a vontade, o desejo que temos, em voltar aos palcos com esse peso.
Agradeço desde já, a paciência de Roberto, nosso velho e querido amigo diretor e conversador, ao Thiago, que estréia no palco com muita originalidade e profundidade, numa peça de peso e desprovida de milongas e ao Willian, que apesar de faltar muito, vem mostrando outro lado de seu talento.
Que para nós, venham bons ventos, bons palcos e boas platéias. Que consigamos, depois de tantas tentativas (Anjo Negro e O Beijo no Asfalto), fazer acontecer o Teatro em carne viva, viva e vibrante. Que consigamos fazer renascer aquele espírito de quando tudo era novidade, uma novidade que mudou nossas vidas e rumos, que abriu nossa cabeça como se fosse uma explosão de realidade, há 4 anos atrás. Quando éramos crianças eufóricas por um pedaço de arte, de espaço, que nos foi oferecido com todo ardor, pelo Ouviver e professor Ulisses, o grande responsável por guiar cabeças e almas, por esse caminho tão espetacular, que a mentira consentida, a enganação digna.
Um abraço a todos, espero que esses votos mal escritos, se tornem fatos consumados.


ps: Satyros, nos aceite!

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